"Voa alto, voa longe; o teu objectivo: o céu, o teu alvo as estrelas..."
Anónimo
terça-feira, 23 de junho de 2009
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Real e a Fotografia
Neste trabalho pretendi abordar o problema do real na fotografia.
Pretendi abordar um pouco da evolução da fotografia: inicialmente com espelho da realidade e posteriormente como construtora de novas realidades, de novas formas de pensar. A fotografia passou a representar a realidade interna de cada fotógrafo, a forma como cada um vê o mundo e a forma como se integra nele.
Pretendi abordar um pouco da evolução da fotografia: inicialmente com espelho da realidade e posteriormente como construtora de novas realidades, de novas formas de pensar. A fotografia passou a representar a realidade interna de cada fotógrafo, a forma como cada um vê o mundo e a forma como se integra nele.
Real ou Irreal
“Imagens têm o propósito de representar o mundo. Mas ao fazê-lo interpõem-se entre o mundo e o Homem. O seu propósito é serem mapas do mundo, mas passaram a ser biombos.”
(Flusser 2002)
Numa sociedade contemporânea que é exposta por todo o lado por imagens existe a constante dúvida do que é real ou não devido à subtileza cada vez maior na manipulação destas mesmas imagens. A fotografia deixou de ser a “janela” para a realidade, passando a ser a “janela” para novas realidades, novos mundos criados pela nossa imaginação. É essa a ideia que pretendo transmitir com as minhas imagens, ver através da mesma janela diferentes realidades, diferentes “mundos”.
Pretendo por em questão: qual delas é real? Qual das janelas contêm a imagens real por de trás?
Esta questão fica em aberto para diferentes respostas podendo mesmo levar à conclusão de que nenhuma é real.
A Carta
Todas as cartas são momentos passados, momentos perdidos no tempo. Um corte preciso de um sentimento que é recordado quando é lido.
A CARTA é um trabalho constituído por quatro fotografias que pretendem representar o corte temporal entre o envio de uma carta (duas primeiras fotos) e a recepção da mesma (duas últimas fotografias).
Este trabalho foi inspirado no trabalho de Duane Michael, sendo este também uma narrativa da história de uma carta desde o momento em que esta é escrita até ao momento em que é lida, remetendo de novo ao momento em que é escrita através da quarta fotografia.
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